Afinal, qual será o futuro do branding e como estar preparado?

Afinal, qual será o futuro do branding e como estar preparado?

Daqui a alguns anos, o conceito de branding deverá ter sido atualizado. Atualmente, sua gestão já mostra tendências à simplificação e humanização das marcas, proporcionando melhores experiências ao cliente. Conhecer os novos posicionamentos, que já estão sendo colocados em prática por alguns players do mercado, é importante para empresas que querem inovar.

Neste post, apresentamos um panorama geral sobre o futuro do branding, mostrando de que forma ele mudará o mercado. Acompanhe!

O conceito de debranding

Antigamente, os investimentos em propaganda explícita costumavam gerar resultados interessantes, mas desde os anos 90, as marcas começaram a adotar práticas mais sutis. As empresas produziam histórias capazes de estabelecer uma conexão emocional com o seu público em seus conteúdos.

Essa prática é conhecida como branded content. O objetivo comercial fica implícito e, muitas vezes, não é percebido pela audiência. É o caso de artigos criados para promover um produto, mas escritos de forma semelhante à notícia de um jornal e vídeos emotivos ou divertidos que viralizam nas redes sociais, por exemplo, e tem sido uma maneira eficaz de atrair, fidelizar clientes e aumentar o reconhecimento de uma empresa.

Ainda assim, de uma forma ou de outra, o foco está no produto, mas isso mudará no futuro. A humanização das marcas é uma tendência: as empresas devem se comportar e atender o cliente como pessoas reais, com honestidade, empatia e emoção. Isso, porém, não se restringe ao momento de fechar um negócio.

Cada momento de contato com os consumidores é importante e são nessas ocasiões que a marca será lembrada. Pouco importa o que a empresa fala de si própria — os clientes estão atentos às suas práticas e isso vale mais do que qualquer discurso criado pelas estratégias de branding.

As marcas devem proporcionar experiências verdadeiras, humanas e inspirar sua audiência. Muitas vezes, são essas pessoas que farão a propaganda, por meio do tradicional boca a boca e interações na internet.

O debranding, em resumo, é a desconstrução das marcas e humanização das mesmas. No futuro, as empresas devem se apresentar de maneira mais simples e real. Seus nomes, cores, embalagens e propagandas terão menos importância do que a qualidade do produto e seu papel na sociedade.

A responsabilidade social das marcas

A tendência para o futuro é que as pessoas gastem menos em produtos desnecessários. O preço caracterizará o real valor do item e não de sua marca. Nesse contexto, as empresas devem buscar contribuir para o mundo de uma maneira positiva e demonstrar, por meio de suas ações, sua responsabilidade social.

As novas gerações deverão se engajar com as marcas pelo seu propósito. Quando escolherem um ou outro produto, muitas vezes, não comprarão devido ao logotipo na estampa, e sim pela importância que a empresa tem e as causas sociais e ambientais que defende — comuns às suas ideias.

Assim, será preciso que as marcas realmente conheçam, entendam a sua audiência e defendam causas importantes para ela. A capacidade de se conectar com pessoas, em uma relação semelhante a que se tem entre humanos, será essencial.

A preparação das empresas para o futuro do branding

As marcas precisam entender, em primeiro lugar, que seu conceito será criado pelas pessoas, e não por suas campanhas de marketing. A empresa atuará simplesmente como uma facilitadora, mediando as opiniões dos consumidores.

Essas opiniões, que muitas vezes são postadas na internet, devem ser as melhores, é claro. Portanto, o passo inicial é garantir que os consumidores tenham uma boa experiência em todos os pontos de contato com a empresa.

Além de conhecer o consumidor e se mostrar socialmente responsável no dia a dia, uma maneira de se preparar para esse futuro é por meio das tecnologias digitais, como a inteligência artificial, desde que sejam utilizadas para personalizar e melhorar a experiência do cliente, sem perder seu caráter “humano”.

É válido lembrar que isso é justamente o mais importante: a conexão que a empresa consegue ter com sua audiência de maneira simples e verdadeira.

Gostou do post? Se você quiser saber mais sobre branding, confira como uma agência pode ajudar na gestão de sua marca!

Agência GDM